O Paradoxo Spurs

Olá Márcia-do-RH, segue em anexo a coluna que fiz essa semana para o ExtraTime,
Abs
Denis- Gerente de Procrastinação

O San Antonio Spurs é novamente líder da Conferência Oeste e tem a melhor campanha da NBA.

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Quantas mil vezes falamos isso nos últimos 15 anos? Mas ao invés de só puxar o saco do time do técnico que menos faz sexo na liga (outra coisa explica o mau humor de Gregg Popovich?), estou aqui para falar do Paradoxo Spurs.

O sucesso do time do Texas desde a chegada de Tim Duncan em 1997 é exemplar, um caso raríssimo na história da NBA. Juntar Duncan e David Robinson e conquistar um título não foi fácil, mas seria uma história comum de êxito. Mas depois disso eles reconstruíram o time campeão de 1999 em um novo, que venceu em 2003. Aí, já sem Robinson, se reinventaram para vencer em 2005 e 2007. Com o envelhecimento de Duncan e a aposentadoria de Bruce Bowen, mais uma vez mudaram tudo e simplesmente não param de figurar entre as melhores equipes da NBA. E embora alguns princípios sejam os mesmos desde sempre, como movimentação de bola e poucas jogadas de mano a mano, nem dá pra dizer que é sempre mesmo esquema. Já tiveram dois pivôs enormes, já jogaram abertos, já foram um dos times mais lentos da NBA e um dos mais velozes.

Mas aí aparece o Paradoxo Spurs: apesar de ser um dos maiores exemplos de sucesso da história da NBA, podemos dizer também que estão entre os times mais fracassados da liga? Ok, talvez não um dos mais fracassados, mas não é impressionante o número de vezes que o San Antonio Spurs chegou aos Playoffs com um dos melhores times e mesmo assim não conseguiu vencer? Os times de 2001, 2004, 2006, 2008, 2011 e 2012 fizeram temporadas dignas de levar o anel de campeão pra casa e todas falharam no meio do caminho. Alguns times, como o que perdeu para Dallas Mavericks em 2006 e o que foi derrotado pelo Memphis Grizzlies em 2011 eram claramente melhores que seus adversários.

Na temporada passada o San Antonio Spurs foi o melhor time da temporada regular, o que melhor conseguiu conservar seus jogadores durante o calendário insano causado pelo locaute. Também tinham mando de quadra contra todo mundo, sem contar o entrosamento quase sexual entre seus jogadores e a experiência em momentos difíceis nas costas de Popovich, Duncan, Manu Ginóbili e Tony Parker. E o que aconteceu? Foram atropelados pelo Oklahoma City Thunder, um time de pirralhos que, depois de perder os dois primeiros jogos, tomou conta da série e da Conferência Oeste.

Não é nenhuma vergonha perder para esse Thunder, assim como para o Lakers de 2004 e 2001. Mas são muitos fracassos para um time tão bom e tão preparado. E não uso o Paradoxo Spurs para falar mal do time, longe disso, acho que ele simplesmente prova uma coisa que às vezes é desvalorizada por alguns críticos, o quanto é difícil vencer um título da NBA.

Muita gente mandou um “assim até eu” após os títulos do Boston Celtics em 2008 ou do Miami Heat na temporada passada. Afinal, juntando estrelas é apelação, né? Pois está aí o San Antonio Spurs, que tem um trio de estrelas há anos, que tem o melhor técnico da atualidade, que tem união, ambiente saudável, uma torcida que apoia e a diretoria que melhor sabe contornar e evitar crises. E mesmo assim eles perdem uma atrás da outra nos Playoffs.

Para essa temporada, nenhuma surpresa. O Spurs está ainda melhor que no ano passado: Stephen Jackson e Boris Diaw, incorporados ao elenco no meio do último ano, estão mais entrosados, o que faz muita diferença num elenco que não deixa a bola nunca parada. As assistências de Diaw são um show à parte. Seus passes precisos combinados com uma atitude meio esnobe e preguiçosa, além da pança, é digna dos camisas 10 que só brilham em clubes médios e se alimentam de potencial. E não foram só eles que melhoraram, Danny Green parece mais confiante, Gary Neal é confiante até mais e DeJuan Blair parece mais conformado com seu papel na equipe.

Outros que impressionam são Kawhi Leonard e Tiago Splitter, que explicam o motivo do Spurs estar sempre no topo. Ao invés de fazer como outros times, que trocam,

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dispensam ou deixam de lado jogadores limitados, eles trabalham os seus atletas até que se tornem úteis. Transformaram Leonard, um especialista em defesa, numa ameaça ofensiva após treinamento intensivo durante toda a offseason. E Splitter, aquela vergonha dos lances-livres, agora acerta 75% de seus arremessos e com paciência aprendeu a jogar ao lado de Tim Duncan. Existe algum jogador que piorou depois de ir para o San Antonio Spurs? Só lembro do estranho pivô Jackie Butler há muitos anos.

Uma das razões para o Spurs brilhar mesmo quando Tim Duncan e Manu Ginóbili são poupados é a precisão do resto do elenco nos passes e nos arremessos. Eles sabem o que fazer, como fazer, quando fazer e não se intimidam. Mas na série contra o OKC Thunder no ano passado isso, de repente, sumiu. Caras como Danny Green passaram a errar chutes que não erravam, o que forçou o Spurs a apelar demais para a individualidade de suas estrelas, quebrando todo esquema de Popovich e facilitando a marcação daqueles monstros atléticos de Oklahoma.

Será que um ano a mais de experiência e mais um fracasso fará a diferença para esses caras? Confiamos na regularidade de Tim Duncan e colegas, mas talvez esteja nas mãos dos coadjuvantes a chance de conseguir acabar com a seca do time que não é campeão desde 2007. Aliás, podemos chamar de seca? Ou só podemos chamar de seca por se tratar do San Antonio Spurs? Não ganhar mais até a aposentadoria de Pop e Duncan fará essa regularidade sem títulos ficar como na história, uma insistência fracassada ou um exemplo de sucesso e paciência? O Paradoxo Spurs é confuso.

A vida sem Rondo

Este domingo poderia ter sido o momento da virada para as duas franquias mais famosas da NBA. As duas que estão em crise apesar de todo o mimimi de que elas iriam dominar a liga para todo o sempre, lembra de quando diziam isso durante o locaute? O Los Angeles Lakers conseguiu, jogando de maneira confiante e coletiva, bater o poderoso Oklahoma City Thunder. Já o Boston Celtics superou, após duas prorrogações, o atual campeão Miami Heat. Mas as semelhanças acabam por aí.

O Lakers, apesar dos problemas e de ter sido só uma vitória, jogou de maneira convincente e explorando o infinito talento de seu elenco. Já o Celtics está lidando com uma notícia trágica: Rajon Rondo lesionou seu joelho e não jogará mais nessa temporada. Para se ter uma ideia de como Rondo estava bem, ele não só seria titular do Leste no All-Star Game, como encerrou sua campanha individual como apenas o 4º jogador da história da NBA a ter médias de pelo menos 13 pontos, 11 assistências e 5 rebotes numa temporada. Os outros foram só Magic Johnson (7 vezes), Oscar Robertson (3 vezes) e Chris Paul (uma vez).

A importância de Rajon Rondo para o Boston Celtics é gigantesca, mas perturbadora. Nos 38 minutos que Rajon Rondo passa dentro de quadra comandando absolutamente tudo o que o time faz, o Celtics é um time ruim no ataque e bom na defesa. Quando ele sai, o time vira uma merda ofensivamente e melhora ainda mais na defesa. Bom, pelo menos é isso o que os números dizem. Relativizando por 48 minutos, o Celtics faz 93.8 pontos e sofre 95 com Rondo sendo mal humorado dentro da quadra. Com ele fora, são 90.7 pontos marcados e 90.8 sofridos.

Mas não quero ser refém dos números. O que o olhômetro nos diz é que Rondo é sim essencial para o ataque o Celtics, mas que isso não quer dizer muita coisa. Como diz o Zach Lowe do Grantland, o Celtics usa a estratégia Indiana Pacers de basquete: ataque que queima nossos olhos de tão feio e uma defesa assustadora de tão eficiente e dedicada. Se der pra vencer de 1 a 0 com gol de bola parada, melhor.

E convenhamos, o que realmente se machuca com a saída de Rajon Rondo é o ataque. Na defesa ele costuma ser substituído pelo Avery Bradley ou Courtney Lee, dois defensores fora de série. Além deles ainda tem o Jason Terry, que nunca compromete e o Leandrinho, que deve ganhar muito espaço e que nos últimos anos evoluiu muito no lado defensivo da quadra. Coloque hoje o Barbosa em um time organizado defensivamente e ele responderá com sucesso. Será que então é só conseguir que o Celtics tenha um bom ataque que o time sobrevive? Eu acho que sim. Por mais assustadora que soe a contusão de Rajon Rondo, que pareça o fim da era de Paul Pierce e Kevin Garnett, acho que é possível eles irem longe por mais uma temporada. Talvez pensar em título seja muito, mas com Rondo também era.

A solução passa primeiro por Doc Rivers. Grande motivador que é, o técnico tem que colocar na cabeça de seus jogadores que o ano não acabou. Não é fácil, esse é um time que já entrou em depressão porque o amiguinho Kendrick Perkins mudou de escola no meio do ano letivo. O próximo passo é pegar as fitas VHS do Celtics campeão de 2008 e tentar imitar pelo menos algumas coisas do que aconteciam naquele tempo.

Talvez os mais novinhos não se lembrem, mas Rajon Rondo era motivo de piada neste blog durante o título do Boston em 2008. Não que tenha jogado mal, longe disso, mas era o armador mais burocrático e cauteloso de todos os tempos. Fakes, broncas e provocação? Ele demorou uns anos pra adquirir isso. Naquela época o Celtics já jogava com ataque feio e defesa sufocante, mas a linha de frente era comandada por Paul Pierce, jogadas desenhadas para Ray Allen e pick-and-pops com Kevin Garnett. Nos quartos períodos era comum Rondo dar lugar a James Posey e o time jogava sem armador puro.

O Paul Pierce não tem mais pernas para comandar jogadas, muito menos durante longos períodos de tempo. Uma solução seria Paul Pierce ter a função que Ray Allen tinha naquele time, se movimentando mais sem a bola e trabalhando como arremessador e alguém que abra espaços na quadra. Claro que os estilos são diferentes, as jogadas não serão as mesmas, mas a função pode ser parecida. Para o papel de Pierce, é hora de resgatar Leandrinho e Jason Terry do banco. O brasileiro deve ter liberdade de atacar a cesta nos novos minutos que vai ganhar, já Terry é o cara que deve usar a bola e usar os bloqueios. Sabiam que Terry teve apenas 9 jogadas de arremesso após um bloqueio em toda temporada enquanto jogava com Rondo? Ele teve que mudar muito ao lado de Rondo e não deu certo, talvez agora volte, por obrigação, a jogar mais como no seu estilo Mavericks.

Outro que ganha importância é Jeff Green. Embora ele não tenha a visão de jogo de Lamar Odom ou LeBron James, ele tem um pouco daqueles alas que conseguem criar jogadas para outros jogadores. O Celtics vai precisar de todo mundo que possa driblar e passar para criar no ataque para compensar o que Rondo fazia. O Philadelphia 76ers antes de ver Jrue Holiday virar um All-Star, era um time sem armador dominante. Um time que rodava bastante a bola, usava seus bons pivôs passadores para envolver o adversário e conseguia jogar bem. Mesmo o Lakers da época de Phil Jackson sempre viveu bem sem um armador que mandava na bola. É possível, só vai ser voltar a fazer isso bem no meio da temporada, sem preparação alguma.

Isso nos leva a uma outra solução: troca. Não tem tantos bons armadores no mercado, mas bons nomes como Kyle Lowry e Isaiah Thomas são trocáveis, mas será que Raptors e Kings fariam uma troca sem envolver nomes que o Celtics considera essenciais como Avery Bradley, Jeff Green ou o ótimo novato Jared Sullinger? O Celtics pode acabar apelando para um Free Agent, segundo alguns jornais de Boston os nomes que interessam são Derek Fisher, Jonny Flynn e Carlos Arroyo. Mas se eles forem espertos, cogitam até jogadores que não são armadores. Um pivô que saiba atacar de costas para a cesta ou um especialista em 3 pontos podem ser tão ou mais importantes para esse time do que um organizador de jogo.

A opção final também envolve a troca, mas seria mais simbólica. Em último caso daria para assumir que esse time não vai dar mais em nada e levar a sério o conceito da reconstrução total, trocando Paul Pierce ou Kevin Garnett (ou os dois) por jovens jogadores, escolhas de Draft e toda essa pataquada de times que se veem sem esperança de conquistar qualquer coisa num futuro próximo. Eu acho esse caminho perigoso demais. Não dá pra ignorar como Kevin Garnett mudou a cara e o espírito do Boston Celtics, ele é um líder, ele que levou esse conceito da defesa a qualquer custo, da união do grupo e é um cara que todo mundo confia e escuta. Mesmo custando caro, talvez seja melhor deixar KG lá como um mentor dos pirralhos e talvez até segurando ele como assistente quando for se aposentar. O mesmo vale para Paul Pierce, vai saber o impacto que teria uma saída dele para o grupo ou para a torcida. O cara foi draftado lá, sofreu lá, venceu em Boston e mantê-lo até o fim de sua carreira seria algo que faria jogadores do resto da liga olharem o Celtics com bons olhos. E respeito é sempre importante na hora de atrair bons Free Agents.

Pensando nisso, não iria para o modo destruição total. Acho que o elenco é bom e que Doc Rivers deveria tentar se adaptar para tentar chegar aos Playoffs jogando bem, com boa defesa tudo é possível. Claro, ficar de olho em trocas é sempre necessário, só não envolvem Pierce e Garnett, por favor.

O Lakers além de Pau Gasol

Publiquei esse texto na última quinta-feira no ExtraTime, antes do Lakers embalar suas duas impressionantes vitórias sobre Utah Jazz e OKC Thunder. Nada indica que Mike D’Antoni leu a coluna, porém.

O Los Angeles Lakers está passando vergonha na temporada, é verdade. Pau Gasol faz a sua pior temporada na NBA, isto também é verdade. Mas talvez as duas coisas não estejam tão relacionadas assim. Acreditem, os problemas do Lakers vão além dos fracos jogos do pivô espanhol.

A má atuação de Gasol começa pelo lugar da quadra onde ele está jogando. Segundo dados do Kirk Goldsberry, especialista em análise espacial da NBA, nunca jogou tão longe do garrafão como nesse ano. E não é só que ele arremessa mais do que antes, ele trocou seus arremessos. Sua média de chutes próximos à cesta é a menor de sua carreira. Não à toa suas médias de pontos, aproveitamento de arremesso e eficiência são as piores desde que chegou à liga em 2002.

Por esse motivo o primeiro instinto é jogar toda a culpa nas costas do técnico Mike D’Antoni, pelo o qual Gasol não mostrou muita animação ao vê-lo como técnico contratado pelo Lakers, diga-se de passagem. Mas só colocar Gasol mais perto da cesta, onde costumava atuar, não parece adiantar muito. Segundo dados da SynergySports, que computa lance a lance de toda a NBA, Pau Gasol tem míseros 31% de acerto em seus arremessos em jogadas de post-up, aquele ataque de costas para a cesta típicos de pivô que as pessoas cobram tanto de Gasol. Curiosamente ele é melhor com seus 40% de arremessos de meia distância.

Muito disso é culpa da situação física de Pau Gasol. Com tendinite nos dois joelhos, ele parece muito mais lento e sem explosão do que antes, e ele nunca foi um primor atlético! Um número que impressiona e que tem a ver com isso é que Gasol tem apenas uma jogada de falta-e-cesta em toda temporada! Só uma vez ele conseguiu sofrer uma falta e pontuar no mesmo lance. Pouco demais pra quem joga embaixo da cesta. David West, do Indiana Pacers, jogador que nem gosta tanto de jogar no garrafão e é da mesma posição que Gasol tem, por exemplo, 20 lances de falta-e-cesta.

Isso tudo pra mostrar que Gasol está mal e que colocá-lo em outra posição não parece, pelo menos por enquanto, resolver nada. Mas pensem bem, mesmo se Gasol nem jogar um minuto sequer, o Lakers não deveria estar muito melhor?

O time tem um dos melhores e mais experientes armadores da NBA, Steve Nash. Tem Kobe Bryant jogando muito bem e com impressionante forma física, além de Metta World Peace em sua mais completa temporada como um Laker e Dwight Howard, que venceu quase todos os prêmios de melhor jogador defensivo nos últimos anos. Gasol poderia se desintegrar no espaço que mesmo assim esse é um elenco que pode muito mais. E ainda tem um bônus do surgimento de Earl Clark, a velha promessa do Draft 2009 que finalmente deslanchou.

Qual o problema do Lakers então? A resposta padrão tem sido o bom e velho “ah, o time não tem técnico”. Que é o que dizemos quando não conseguimos culpar os jogadores. Mas veja bem, o time tem o 8º melhor ataque da NBA em pontos por posse de bola ( em total de pontos), uma ótima colocação. E a 20ª posição na defesa, que apesar de ser um número ruim, não impede o

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Lakers de ter um saldo positivo de pontos. Sua média de pontos é maior que a média de pontos sofridos. Na

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Conferência Oeste apenas 9 times de saldo positivo, os 8 da zona de Playoff e o Lakers. Sendo que o time de D’Antoni tem marca melhor que a do Utah Jazz (7º colocado) e Houston Rockets (8º).

Na Conferência Leste a situação é ainda mais curiosa, apenas os 6 primeiros colocados fazem mais pontos do que sofrem. O Lakers tem o 12º melhor saldo de pontos da NBA inteira, somando as duas conferências, e mesmo assim estaria fora dos Playoffs hoje.

Sabemos que Mike D’Antoni não tem feito um trabalho exemplar, mas ele é um bom técnico (fez trabalho histórico no Suns e foi ótimo no Knicks durante boa parte de sua passagem) e o time aos poucos tem conseguido um padrão ofensivo. A defesa, embora fraquíssima nas rotações e na comunicação entre jogadores, cede os mesmos 45% de acerto dos arremessos adversários que o forte New York Knicks.

Para falar a verdade, analisando os números um a um é difícil achar grandes defeitos no Lakers. Mesmo as fraquezas óbvias, como a defesa, não parecem ter indicadores tão ruins que expliquem o fato do time não estar nem entre os 8 do Oeste. Indo para a análise visual, assistindo uma quantidade pouco saudável de jogos desse time, só tenho uma resposta para os maus resultados: inconsistência. E não é que um dia eles jogam bem e no outro jogam mal, a coisa varia de um minuto para o outro.

Nas médias frias dos números, tudo fica lindo, mas é impressionante como o Lakers consegue tomar surras humilhantes em um quarto e logo depois igualar as coisas em questão de minutos. Alguém lembra daquele jogo contra o LA Clippers que eles estavam sendo atropelados por 20 pontos e quase empataram? Foi um caso extremo de uma constante: o Lakers abre 10 e sofre o empate em instantes, ou apanha de 15 e volta para o jogo em questão de minutos. Tem momentos que eles atacam tão bem e defendem com gana (lembram daquele 4º período contra o Knicks no Natal?!) que é inexplicável que não consigam repetir no dia seguinte.

Para aumentar a regularidade do Lakers, nada melhor do que confiança. Quando as coisas derem errado lá na frente, Kobe Bryant precisa parar de querer resolver tudo sozinho (mesmo que funcione tantas vezes) e Dwight Howard precisa parar com a ladainha de exigir receber mais a bola e ao invés disso segurar os passes que recebe para que o time confie nele. Steve Nash precisa jogar mais no comando do time, não como um visitante ilustre. A culpa até pode ser do técnico Mike D’Antoni, mas talvez tenha mais a ver com sua incapacidade de unir o grupo e de fazer eles acreditarem no que ele diz (e um no outro), do que pelas questões táticas e seu esquema tão criticado.

O legado de David Stern

Semana passada, Kevin Durant simplesmente chutou o traseiro do Dallas Mavericks com uma atuação espetacular: foram 52 pontos, 9 rebotes, e um arremesso importante atrás do outro. Mas Shawn Marion não achou a atuação tão bacanuda assim, especialmente pelo fato de que Durant cobrou (e converteu) 21 lances-livres durante a partida. Ao sair do jogo, um Marion muito frustrado disse ter jogado uma partida de “cinco jogadores contra oito adversários”, querendo dizer que os três árbitros jogaram ao lado de Durant. Assisti novamente à partida e achei a reclamação uma bobagem, ainda mais porque os juízes mantiveram uma postura consistente durante toda a partida e aí, portanto, cabe aos jogadores se adequarem a ela. É o tipo de bobagem comum da parte de jogadores e torcedores derrotados, e já tive toda a cota de paciência da minha vida esgotada lendo comentários de twitter de torcedores que tem certeza de que os árbitros estão descaradamente roubando contra o seu time querido mesmo quando a acusação não faz um puto de um sentido. Mas bobagens são apenas isso, bobagens, e estamos cercados por elas especialmente numa cultura em que todos são cobrados para ter uma opinião e agir como se entendessem de absolutamente tudo.

O problema para mim, então, não é tanto a bobagem, mas a reação que a NBA teve a ela: David Stern puniu o comentário de Shawn Marion com uma multa de 25 mil dólares. O comissário da NBA tem tradição em multar comentários que ele considere “danosos à liga”, e as multas têm ficado cada vez mais frequentes, ainda mais agora que jogadores que se atrevam a “flopar” podem também sofrer uma punição financeira. Desde que a nova regra passou a valer no começo da temporada, dois jogadores já pagaram multa por “flopar”: Gerald Wallace e Reggie Evans, os dois multados por serem reincidentes após um alerta inicial.

Cabe aqui uma nota aos desavisados: o termo “flopar”, que usamos assim mesmo aportuguesado na falta de um termo melhor em nosso idioma (eu flopo, tu flopas, o Ginóbili flopa, nós flopamos, vós flopais, eles flopam), designa qualquer encenação de um jogador para receber uma falta, tanto no ataque quanto na defesa. Trata-se do ato de fingir ou exagerar um contato e se beneficiar disso. A gente tem algo muito parecido na nossa cultura do futebol, ainda que não tenhamos um nome específico para isso. O ato de “flopar” pode ser tanto para intensificar um contato real, se jogando como se tivesse sido baleado para deixar mais claro para o juiz de que houve uma falta (como o Ginóbili tanto faz), como pode ser uma invenção deslavada e sacana ou fruto de alucinações esquizofrênicas (como no caso do Chris Bosh no vídeo abaixo).

O “flop” não é sempre uma sacanagem, por vezes ele pode ser algo legítimo. Explico: Shaquille O’Neal passou grande parte da carreira reclamando da intensidade do contato físico que sofria sem receber faltas. Isso porque, tendo o tamanho de um prédio pequeno, tomava pancadas consideráveis sem que o impacto visual fosse relevante – por vezes ele sequer se mexia. Um soco que não faça Shaq se mover (e que não seja sequer marcado como falta) pode, se dado no desnutrido do JJ Barea, fazer o porto-riqueno ir parar na arquibancada e virar uma falta flagrantes (dois lances-livres e mais a posse de bola). Mas um soco é um soco e, portanto, uma falta. Shaq já alertava: “se eu piso no seu pé, dói, mas se você pisar no meu pé, dói também!”. Se Shaq caísse após sofrer esses contatos “doloridos”, provavelmente receberia as faltas que nunca recebeu. É triste que seja necessário exagerar os resultados de um contato, mas para os juízes que estão lá, e são humanos, jogadores grandões nunca parecem estar apanhando de verdade. Basta ver um jogo ao vivo para ver como isso acontece.

Já o “flop” que é pura enganação acaba sendo danoso para o esporte. Isso pois o resultado de um jogo pode ser alterado porque alguém fingiu sofrer algo que não sofreu e o juiz, pelo seu ângulo de visão, não pode saber a verdade (veja que o vídeo do Bosh, por algumas câmeras, parece uma falta real). Mas é tão danoso quanto qualquer coisa que tenta fazer proveito das brechas nas regras: deixar o pé embaixo de um jogador que pulou para arremessar, puxar um jogador quando o juiz não está vendo, fazer uma falta para impedir um contra-ataque, cometer uma falta intencional no meio da quadra para o Dwight cobrar (e errar) lances-livres, etc.

Então as multas para jogadores que “flopam” levantam para mim uma série de problemas. Primeiro que as multas só são dadas depois do jogo, com análise dos vídeos, o que deixa tudo muitíssimo subjetivo. Vejam o “flop” que rendeu os 5 mil mangos de multa para o Gerald Wallace e digam se não há margem para discussão:

E aí, ele realmente exagerou ou foi normal? Merecia uma punição?

Segundo que eu não entendo essa “caça ao flop”. Jogadores que forem pegos por câmeras puxando o calção de um jogador fora do lance da bola não serão multados, jogadores que torcerem o pé de alguém não serão multados. No máximo do máximo do máximo, serão suspensos, não multados. Por que a multa só acontece no caso do “flop”? E isso me leva ao terceiro problema: a insistência da NBA com punições fora do mundo do jogo.

O que constitui um jogo, em sua essência, é um espaço delimitado com duração delimitada dentro do qual valem regras diferentes daquelas do mundo real. O que acontece dentro do mundo de jogo, então, só vale para ele. É possível comparar com o mundo real, ver o que há de real dentro do esporte (e do esporte dentro do mundo real), mas as regras só valem para aquele lugar específico durante um tempo específico: campo de futebol, arena, ringue, quadra, durante o tempo que durar o confronto. Qualquer punição para uma quebra das regras deve ser feita portanto dentro da quadra durante o tempo de duração das partidas, senão a própria definição de jogo (e de esporte) vai privada abaixo. Foi pego burlando as regras durante um jogo e só perceberam depois? Então tem que ser punido dentro do mundo do jogo: não participa do próximo, perde pontos, etc. Punir alguém na conta bancária por uma violação das regras dentro de um jogo é completamente doentio. É como se o jogo continuasse quando o cara volta pra casa, pra família, vai pagar as contas no banco.

A mesma coisa vale, em menor medida,

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para as declarações do Shawn Marion ou qualquer reclamação de jogadores depois que um jogo terminou. Deveria funcionar assim: o jogo terminou, o cara está reclamando fora da área e da duração de uma partida, então não pode ser punido pela NBA. Pode ser punido pela polícia se quebrar as regras sociais, pela sociedade se ela não gostar da declaração (podem xingar, boicotar o jogo, não comprar sua camiseta), mas pela NBA não pode. Cabe à NBA gerir o mundo do jogo e nem um centímetro ou segundo para fora dele. Jogador fez merda, traiu a esposa, abandonou filho, dirigiu bêbado? Então processem ele, prendam, chamem a polícia, repreendam. Mas não pode a NBA querer multar o cara por algo que ele fez fora do mundo de jogo, fora da duração do jogo. Simplesmente porque são duas coisas completamente distintas – e se não fossem, não seria esporte, não seria jogo, e a gente não assistiria. É daí que vem toda a graça de acompanhar um jogo ou jogá-lo nós mesmos. Mas eis que o David Stern não se cansa de multar gente pelas presepadas que cometem em suas vidas pessoais, fora das quadras.

David Stern já anunciou que deixará seu cargo em 2014. Ele pegou uma NBA que começava a ter Jordan, Magic Johnson, Hakeem Olajuwon, e depois teve que segurar as pontas quando todo mundo se aposentou e ainda não tinha LeBron, Carmelo, Wade e Durant pra alegrar a moçadinha. Mas as ações do David Stern para tornarem a NBA comercialmente viável no período de vacas magras foram extremamente negativas: se por um lado ele levou a liga ao mundo todo (especialmente pra China, mas pra nós também no Brasil), por outro ele destruiu cada vez mais a separação de jogo e mundo real, multando jogadores pelo modo como eles se vestem fora da quadra (no código de vestimenta que ele próprio criou), pelo modo que agem, pelo que falam, pelo que pensam, aumentando o poder das equipes e cortando as liberdades dos jogadores. Tudo porque David Stern não quer vender uma liga de basquete, não quer vender um esporte, um jogo – ele quer vender uma imagem. Um ambiente seguro, limpinho, de gente bem vestida e bem comportada quando estão fora da quadra de basquete e, portanto, quando estão vendendo produtos. Sua preocupação foi exclusivamente financeira.

E é por isso que cabe uma reclamação final: se o Shawn Marion reclamou dos 21 lances-livres que o Durant cobrou, deveria saber que isso também é culpa de David Stern. Porque quando a NBA estava brigada, física, agressiva lá no fim dos anos 80 e todos os times se focavam na defesa, foi Stern quem achou que o modo de dar uma imagem mais bonitinha e comercial pra NBA, cortando a intensidade física e priorizando os ataques, era inflando os placares através da marcação de mais faltas. Não é Durant, LeBron e Kobe que são protegidinhos, mas a postura da NBA de proteger os atacantes (sejam eles quem sejam) e deixar os placares elevados. Foi uma escolha comercial, econômica, mais um troço do mundo real que entra num terreno que deveria ser separado: o esporte.

Hora de reconhecer Vinny Del Negro

Essa é a coluna que entrou no ar ontem no Extratime. Escreverei lá toda quarta-feira e o texto aparecerá aqui no dia seguinte

O Los Angeles Clippers, líder do Oeste (vivi para escrever isso), venceu suas duas últimas partidas. Nada de mais para um time que já ganhou 17 seguidas nessa temporada, certo? Sim, mas é que essas tiveram um gosto especial: ambas fora de casa, em noites consecutivas, uma contra os Grizzlies, segunda melhor defesa da NBA, e outra contra os Rockets, um dos melhores ataques. As duas vitórias, acreditem, sem Chris Paul precisar jogar um minutinho sequer.

O sucesso do Clippers mesmo sem seu melhor jogador e candidato a MVP da temporada se dá pelo entrosamento da equipe, pelo melhor banco de reservas da temporada, pela facilidade de pontuar que tem o genial Jamal Crawford, pelo garrafão atlético e até pela temporada irretocável de Matt Barnes, que por pouco não começou o campeonato desempregado. Mas não vamos esquecer também que quem juntou tudo isso foi o técnico Vinny Del Negro, agora em seu terceiro ano no comando dos Clippers. Por que tanta gente está hesitando em dar crédito para ele ou mesmo em considerá-lo como candidato sério a técnico do ano?

Os trabalhos do treinador na NBA foram bons, mas longe de serem espetaculares. Em dois anos no Chicago Bulls fez campanhas idênticas de 41 vitórias e 41 derrotas nas suas duas temporadas, sendo eliminado na primeira rodada dos Playoffs. Parecia bom na hora, mas pegou mal quando Tom Thibodeau chegou no ano seguinte e com um elenco parecido (e mais

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Carlos Boozer, diga-se de passagem) conquistou a melhor campanha de toda a NBA. Enquanto isso, Del Negro foi para o Clippers e não conseguiu organizar um time que transbordava talento.

Este começo de carreira cheio de “poderia ter sido melhor” manchou a imagem de Del Negro especialmente entre torcedores e comentaristas norte-americanos. Apesar de ele não ter feito nada de genial em seus primeiros quatro anos como técnico, eram só seus primeiros anos! E Del Negro, apresar da carreira sólida como armador, nem tinha experiência como assistente técnico quando assumiu o Bulls. Era alguém aprendendo e que evoluiu diante de nós, que agora não queremos aceitar.

O Los Angeles Clippers tem o quinto melhor ataque da NBA se contarmos pontos por posse de bola, e podemos creditar, sim, muita coisa disso ao Chris Paul. Ele tira o time de buracos, acha jogadores livres e raramente desperdiça a bola. Mas a movimentação do time sem a bola, que evoluiu horrores em relação ao ano passado, e a execução do ataque mesmo quando Paul está fora é crédito de Del Negro, que deu uma identidade a esse time. Reparem como agora sempre tem alguém na zona morta para abrir a quadra, como esse cara sempre se movimenta junto com Chris Paul para manter as linhas de passe aberta e como Blake Griffin está mais bem posicionado e não querendo enterrar a cada posse de bola. Outro mérito de Del Negro é reconhecer quando alguns jogadores estão mal para tirá-los do jogo. Quando o adversário sabe se impôr sobre o gigante DeAndre Jordan, é comum ver um time mais baixo com garrafão de Griffin e Lamar Odom.

E tem também a defesa, hoje a quarta melhor da liga, que nem se compara com a da temporada passada. Del Negro melhorou, aprendeu e hoje está usando a capacidade atlética de seus jogadores a favor do time. Se na temporada passada eles se perdiam quando defendiam o pick-and-roll, hoje viraram especialistas em dobrar a marcação sobre o armador que comanda a jogada, forçando-o a erros, passes contestados e, logo, contra-ataques, onde os Clippers são mortais. Ninguém dobra tanto a marcação e nem com tanta qualidade como os Clippers nessa temporada.

O ataque não depende mais de só um jogador, lá atrás o time defende em grupo, se comunicando e com entrosamento. O elenco é profundo e tem rotação definida, com jogadores que se complementam jogando juntos. O que mais Vinny Del Negro pode fazer para nos conquistar? Joguei essa pergunta no Twitter outro dia e me responderam que “falta ele ser campeão”. É, enquanto a gente julgar técnico só pelo resultado final do campeonato vai faltar isso. Mas do jeito que os Clippers estão jogando, isso pode mudar em breve.

Pelas beiradas

“Recebi alguns conselhos ruins. Peço desculpas pelo circo que causei aos fãs da nossa cidade. Eles não mereciam nada disso. Eu sinto muito, do fundo do meu coração. Farei o que puder para consertar isso e fazer aquilo que vim para Orlando fazer.”

Foi assim que Dwight Howard terminou uma longa novela melodramática mexicana que durou por toda a temporada passada. Descontente com seu Orlando Magic, Dwight havia publicamente pedido para ser trocado, mas vetou algumas equipes envolvidas no processo de trocas com medo de ir parar em algum time ainda pior, e por fim acabou resolvendo ficar no Magic por mais um ano, sem no entanto aceitar uma extensão de contrato. Seu pedido público de desculpas foi uma tentativa de minimizar os danos causados tanto ao Orlando Magic quanto à sua própria imagem.

O Magic, tendo construído um time inteiro em volta de seu pivô, não sabia que rumos tomar frente à indecisão e às exigências de sua estrela – acabou se tornando espécie de refém, tipo um desses relacionamentos românticos em que uma das partes fica “cozinhando” a outra, sem terminar o namoro até arrumar outra pessoa, e aí fica todo mundo no limbo sem conseguir pular do barco. Mas embora o maior dano tenha sido para o Magic, para o Dwight as coisas não foram muito melhores: sua imagem de jogador brincalhão, divertido e carismático tão firmemente construída durante suas participações em All-Star Games foi sendo substituída pela de jogador marrento, reclamão, em constante conflito com seu técnico, exigindo mais a bola, mais destaque, melhores companheiros, um outro time. Obviamente, começou a ser odiado.

A saída de LeBron do Cavs, “cozinhando” sua namorada até literalmente o último segundo quando enfim lhe deu um pé na bunda em rede nacional para trocá-la por uma modelo gostosa, deixou ao menos uma grande lição para os jogadores da NBA: ser um escroto com sua ex-equipe é um desastre comercial de proporções apocalípticas. É claro que Dwight percebeu que havia enfiado o pé na merda e tentou diminuir o estrago, mas já era tarde. Mesmo com sua decisão de ficar mais um ano em Orlando, mesmo com a demissão de Stan Van Gundy, acabou trocado. A bomba foi passada para outras mãos.

Quem é leitor de longa data do Bola Presa sabe que tenho uma relação difícil com o Dwight Howard desde o primeiro minuto. Sua condição física sempre me impressionou, mas sua lenta evolução no jogo ofensivo já rendeu vários posts por aqui. Sou fã do seu humor, do seu jogo alegre, mas por vezes me vejo assustado com sua falta de profissionalismo. Acho sua defesa de cobertura simplesmente impressionante, mas considero sua defesa no mano-a-mano ruim o suficiente para que ele nunca tivesse tocado num prêmio de Melhor Defensor do Ano. Mas, acima de tudo, vejo que sua exigência por participar mais do ataque torna seus times piores, cria problemas no elenco, compromete o plano tático e derruba técnicos. É por isso que quando o meu Houston Rockets começou a abrir espaço salarial (se livrando do todo-poderoso Kyle Lowry, um absurdo) e colecionar novatos para se tornar o time favorito a receber o Dwight em uma troca, tremi. Passei a ter pesadelos terríveis com o pivô, em que ele exigia a bola nas mãos na última jogada para ganhar o campeonato para o Houston e deixava ela escapar como se suas mãos estivessem besuntadas de manteiga, enquanto na arquibancada a Alinne Moraes apontava e ria de mim vendo o jogo apenas de cuecas. Confesso que quando o Dwight foi trocado para o Lakers, suspirei de alívio. E justamente por isso me neguei a pular no trem do “essa troca é injusta, o Lakers está montando um time apelão”. Mesmo o Denis, ciente de que jogar ao lado de Nash seria a chance de Dwight finalmente render ofensivamente, sabia que as coisas não seriam tão fáceis para o Lakers.

A troca que não aconteceu para o Rockets nos ajuda a ver algo muito significativo. Ainda precisando de um pivô, pagaram 5 milhões pelo Omer Asik, então reserva do Bulls, um jogador esforçado e disposto a fazer o trabalho sujo – e que, agora, tem médias de 10 pontos, 11 rebotes e 1 toco em menos de 30 minutos de quadra, e que comete pouquíssimos erros ou faltas no processo. Não pede a bola, não exige jogadas, mas quando a recebe tem um toque sutil e habilidoso embaixo da cesta. Asik compreende suas limitações e ajuda onde pode, o que torna seu time melhor. É com ele titular que o Houston se mantém entre os melhores do Oeste.

De modo algum quero dizer, com isso, que o Asik é melhor do que o Dwight – muito pelo contrário, Dwight é bem melhor jogador. Mas ser “bem melhor jogador” nem sempre ajuda, às vezes acaba virando um grande obstáculo. Explico: por ser essa força da natureza, ter músculos de titânio até no maxilar, uma velocidade lateral absurda e a capacidade atlética de pular por cima de prédios, Dwight é colocado (e coloca-se) em situações em que não tem como ser bem sucedido. Ele é bom demais para o seu próprio bem.

O Orlando Magic dos últimos anos foi criado pensando em ter o Dwight embaixo da cesta para dominar o garrafão e uma baciada de arremessadores em volta dele para punir as defesas que teriam que se concentrar no pivô. Afinal, é isso que se espera de um pivô dominante, não é mesmo? É isso que se espera de um pivô que pode devorar ônibus escolares no café da manhã, não é mesmo? Ele é bom o bastante para dominar o garrafão sozinho, então só é preciso colocar as peças certas ao seu redor, não? Todos nós sabemos como esse experimento terminou: foi um fracasso.

Primeiramente porque Dwight não é um bom passador e tem problemas em conseguir manter a bola quando sofre marcação dupla. Quando as defesas fechavam no pivô, a bola nunca chegava a alcançar as mãos dos arremessadores livres esperando no perímetro. Dwight sempre se viu obrigado a forçar um arremesso com seus movimentos mecanicamente adquiridos, sem qualquer talento para improviso, inteligência, jogo de cintura. Passar a bola para ele sempre impedia os arremessadores de participarem, quebrava o ritmo do jogo, gerava muitos desperdícios e resultava em trocentos lances-livres errados. Nada pior para um armador do que passar várias posses de bola vendo o seu pivô errar lance-livre atrás de lance-livre – era comum ver jogadores do Magic saindo mentalmente do jogo, ou então boicotando o pivô especialmente no fim dos jogos, nas posses de bola mais importantes.

Dwight Howard é um excelente jogador. Por muitas vezes, ele é até espetacular. O problema é que por conta disso insistem no fato de que ele precisa ser Shaquille O’Neal, dominar ofensivamente, pontuar em cima dos outros jogadores “mais fracos”, dar tocos espetaculares que vão parar na arquibancada (ou nas mãos do Gallinari), acertar bolas decisivas. Esquecem que os tempos mudaram e que até Shaquille O’Neal teve dificuldades em ser Shaquille O’Neal nessa nova NBA, com defesas por zona, semi-círculo embaixo do aro e faltas marcadas a cada espirro (assuntos que abordaremos em outro post).

Se Dwight tivesse apenas as funções do Omer Asik, faria tudo com perfeição: rebotes ofensivos, pontos fáceis em bolas que sobram dentro do garrafão, corta-luz para os companheiros, defesa. Mas como ele é melhor que Asik e, portanto, lhe exigem mais do que exigem do Asik, ver Dwight em quadra é uma eterna decepção: alguém com potencial mas incapaz de fazer direito as coisas que não estão naturalmente no seu jogo. Dá pra ver na cara dele a dificuldade que é pegar um passe mais elaborado de Nash, ter que cobrar um lance-livre importante ou ter que bater para dentro da cesta quando lhe dão o espaço. É um jogador em constante sofrimento que acreditou que deve ser mais do que um simples pivô, que comprou toda essa pataquada de “superestrela”, e que nunca vai se conformar de passar um jogo inteiro sem participar ofensivamente em nome do time.

Agora no Lakers, as coisas não mudaram em nada. Só tem ainda a dificuldade adicional de estar mais em exposição em Los Angeles, de ter que lidar com os torcedores exageradamente críticos/chororôs da equipe, e do time estar perdendo a rodo. Então só há mais pressão para que ele domine, para que ajude ofensivamente, para que acerte seus lances-livres, para que receba a bola. E a culpa para o fracasso dessa empreitada cai imediatamente no esquema tático. Já foi culpa do StanVan Gundy que supostamente não sabia aproveitá-lo, Mike Brown caiu logo no comecinho da temporada, e agora é a vez de culparem Mike D’Antoni. Ninguém nunca vai admitir que talvez Dwight simplesmente esteja tentando fazer demais, e que o melhor para o Lakers é que ele participe menos. Jogos em que ele cobre mais de 20 lances-livres precisam ser algo impensável – foram dois nessa temporada contra times mais fracos, Magic e Cavs, e não aleatoriamente foram duas derrotas.

Mesmo esperar dele o que o Lakers tinha com Andrew Bynum é irreal, já que Bynum era incapaz de pular uma gilete mas sabia cuidar bem da bola, cometia poucos desperdícios e era bom cobrador de lances-livres. Por isso Dwight não pode ser um foco do ataque como Bynum era em muitas partidas, ele deve simplesmente estar lá, pronto para aproveitar os passes e os rebotes que certamente virão se o ataque estiver funcionando com os outros elementos do elenco. Nash encontrará o pivô livre em momentos inesperados e, assim, ele terá sucesso. Qualquer coisa além disso é querer aproveitar Dwight nos pontos errados, é ceder à pressão por torná-lo uma estrela que ele não pode ser, e com isso comprometer aquilo que ele pode ser.

Percebo cada vez mais que os torcedores do Lakers esperavam algo diferente dessa troca, algo completamente irreal. Mas o Dwight de verdade, esse aí todo atrapalhado com a bola que às vezes parece passar azeite nas mãos, pode ser justamente a peça necessária para levar o Lakers a um campeonato. Desde que ele faça o que sabe pelas beiradas, de mansinho, sem tentar carregar o mundo nas costas. E quer saber? Funcionou para o Chris Bosh, cujo ego de superestrela (e com ele a vontade de fazer o que não sabia) foi pelo ralo em nome de um bem maior, um título conquistado comendo pelas beiradas.

Bola Presa – O Fórum

Sim, isso mesmo que você leu. O Bola Presa agora tem seu próprio fórum.

É a primeira novidade do Bola Presa para 2013, além da volta do Resumo da Rodada, claro.

Bola Presa – O Fórum

Faz tempo que muita gente nos sugere a criação de um lugar para a discussão de ideias entre nós e principalmente entre vocês, leitores. Sempre fomos contra, porém. O motivo era a má experiência com outros fóruns nessa vida de internet. A maioria virava panelinha de pessoas mal educadas e discussões idiotas. Já frequentei fóruns gringos de basquete e o que não faltava era discussões do nível de “Quem é melhor, Kobe ou LeBron?” que acabavam com xingamentos envolvendo a sexualidade alheia.

Porém, alguns posts aqui no Bola Presa renderam ótimos comentários, boas discussões e eu me animei. Afinal, nós já criamos um blog que vai contra tudo o que blogs deveriam ser, por que não fazer um fórum onde realmente se discuta coisas interessantes? Confio em vocês que vamos conseguir isso.

Nada contra as amenidades. Não quero que o fórum seja só para discussões de vida e morte, dá pra discutir a rodada do dia e coisas banais. Até deixo vocês discutirem quem deve ser MVP! Mas quando forem fazer isso, usem argumentos, conversem, não precisa condenar a idade, sexualidade ou time que cada um torce. Tenho essa ilusão de um fórum inteligente. E confio que bons tópicos podem render bons posts e vice-versa.

Como plataforma para o fórum eu escolhi o Ning. É uma mistura de fórum com rede social, mas não é nada ambicioso como soa.

Ele é fórum porque tem tópicos de discussão e qualquer um vai lá e responde. Mas é rede social porque cada um tem seu perfil, que pode usar para colocar sua foto, seus dados, preferências, mandar mensagens para outros usuários e para criar eventos (vamos finalmente marcar peladas por esse

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Brasil de meu deus?). Ah, e mais importante. Os usuários podem criar comunidades!

As comunidades é o que eu acho mais interessante. Eu, por exemplo, já criei duas. Uma para os torcedores do Los Angeles Lakers, um lugar para os interessados entrarem e xingarem, entre nós torcedores, o Mike D’Antoni. Outras pessoas que convidei para testar o fórum já criaram comunidades para o Celtics, Suns, Bulls… e vocês nem precisam ficar nos times. Criem uma comunidade para sua liga de fantasy, para o pessoal da sua cidade, para fãs do Kevin Durant, para falar sobre NBB, sei lá, é com vocês.

A outra comunidade que eu fiz, por exemplo, é a Trade Machine. É um lugar para as pessoas entrarem, sugerirem trocas usando a Trade Machine da ESPN e esperar o julgamento dos outros leitores. O Vitor, do Two-Minute Warning, inaugurou a comunidade sugerindo trocas envolvendo o DeMarcus Cousins. Quem se arrisca?

…..

Bom, entrem lá, fucem e compartilhem opiniões. Acredito que com o tempo podemos criar um lugar bem legal para discutir basquete. Estou sonhando?

Mudanças improváveis

Vivemos dentro de um contrato silencioso no nosso mundinho das coberturas esportivas. Os leitores/telespectadores/torcedores pedem para que os escritores/colunistas façam previsões sobre o próximo ano ou campeonato, estes fazem, os outros a consomem. Todo mundo finge que isso é normal, sério e que não são só deduções forçadas que tem tudo para não dar certo. Uns desesperados para ~gerar conteúdo~, outros querendo consumir esporte até quando não está acontecendo nada. Ao se conferir as previsões com a realidade, sempre um resultado nada surpreendente: algumas estavam certas, outras estavam erradas.

Infelizmente não tenho aqui os números certinhos aqui, mas li um tempo atrás sobre um estudo que fizeram anos atrás com dúzias de comentaristas especialistas em NFL. Pediram para eles apostarem nos campeões de cada divisão antes da temporada começar e depois foram conferir os resultados. Acertaram em uma porcentagem digna de cara e coroa. E nem precisava um estudo sério sobre isso, vemos acontecer o tempo todo. Mas por que fazemos isso mesmo?

 

O primeiro, já citado, é que somos viciados em esporte. Como assim falta um mês para começar a temporada e ninguém escreve nada? Faça um preview! É um jeito da gente falar do que está acontecendo mesmo com nada acontecendo. Lembro que alguém no Twitter me criticou quando eu falei muito do Jeremy Lin no preview do New York Knicks. Era bem isso, ele queria saber do futuro, de previsões mirabolantes, e eu acabei falando do passado. Do que mudaria quando o time perdesse seu armador titular da temporada anterior. Para o torcedor aquilo era assunto ultrapassado.

Mas eu entendo isso porque tem um outro motivo que nos leva a querer essas previsões, sejam elas análises ou simplesmente palpites. Nós precisamos saber o que deveria acontecer quando assistimos um evento esportivo. Pensa bem, não é muito mais legal assistir aquele esporte bizarro nas olimpíadas quando descobrimos quem é o atual campeão? E quando sabemos quem é o seu maior rival, o recordista e os dois que tem uma rixa antiga? Quando um brasileiro está competindo é algo assim, temos pelo menos uma informação, sabemos para quem devemos torcer. Quando temos outras informações, sabemos para quem torcer contra, de quem esperar genialidade e por aí vai.

Eu já tinha isso rascunhado na minha cabeça há algum tempo, mas ficou bem mais claro acompanhando o UFC. Muita gente virou fã, me fizeram assistir. Só que eu não entendia nada, pra mim era só briga de sunga. O que, convenhamos, não é lá um dos melhores atrativos para um sábado à noite. Mas aí alguém me explicou dos estilos de luta, o que fazer quando alguém usa tal estratégia. Aí conheci os grandes nomes e, mais importante, comecei a ler os previews antes das lutas. Caras comentando o estilo de cada lutador e o que cada um deveria fazer para superar o adversário. Pronto, eu tinha com o que me ocupar durante a luta. Não sou fã, mas aprendi a assistir.

Porém fazer um comentário específico sobre uma única luta é um negócio, outra é fazer um preview de um campeonato inteiro, como às vezes tentamos fazer com a NBA. E tem mais, é bem mais fácil fazer comentários futurísticos em esportes individuais, onde temos a história do cara como base. Mas e com times? E com grupos que nunca vimos juntos?

Mas é aí que entra a outra graça do esporte: a surpresa. Nós adoramos uma zebra, uma troca inesperada, uma contratação maluca, um Jeremy Lin que veio do absoluto nada para encantar o mundo. Então as previsões tem um caminho duplo, elas são feitas para a gente conseguir acompanhar o esporte sabendo minimamente o que deve acontecer, isso faz a gente criar uma relação e uma intimidade com o jogo. Por outro lado, nós precisamos do inesperado. Precisamos do plot twist na história, aquilo que nenhum especialista pode prever. Precisamos que as previsões não estejam sempre certas para não estragar a surpresa.

 

Ok, escrevi uns 6 parágrafos a mais do que planejei para introduzir o tema. O plano inicial era falar de alguns jogadores que estão bem melhores do que qualquer um poderia imaginar antes da temporada começar. Não são só dos que ninguém conhecia e que começaram a brilhar, mas jogadores veteranos que nós víamos como em plena decadência e que deram a volta por cima. São três que tem mais de 30 anos e se reinventaram na carreira.

Começo com o cara que mais me surpreendeu, Matt Barnes, 32 anos. O ala do Los Angeles Clippers está com médias de 14 pontos e 40% de acerto da linha dos 3 pontos em dezembro. Ele tem sido o melhor defensor de perímetro do time mais quente da NBA (14 vitórias seguidas, a maioria surras humilhantes), acerta bolas da zona morta como se fossem lances-livres e tem feito inúmeras cestas fáceis só por se mexer da maneira certa em quadra e esperar os passes geniais de Chris Paul. Não exagero quando digo que em pelo menos umas 4 vezes nessa temporada eu terminei de ver um jogo do Clippers achando que Matt Barnes foi o melhor jogador do time em quadra. Nada mal para um cara que estava desempregado pouco tempo antes do campeonato começar.

Depois de uma passagem bem discreta pelo Lakers, ele não despertou muito interesse ao redor da NBA. Aí um dia comentou com seu amigo Chris Paul que estava sem perspectiva para jogar e o armador deu a sugestão para a diretoria do Clippers. Por que não chamar o cara? Espaço no elenco, apesar da contratação de Grant Hill, eles ainda tinham. Ou seja, Chris Paul melhor General Manager da temporada. Barnes se destaca por saber se mexer sem a bola, parece que não se encaixou muito bem no Lakers, onde o time se mexia pouco e os cortes em direção à cesta eram limitados devido a presença sempre de Andrew Bynum ou Pau Gasol na área pintada. Só como arremessador ele pouco chamou a atenção.

O Clippers, por outro lado, é um time que cria muito espaço. A defesa é obrigada a reagir sempre que Chris Paul começa a driblar e atacar a cesta, precisa se mexer quando o armador faz o pick-and-roll com Blake Griffin e sempre devem estar atentos com os rebotes de ataque de DeAndre Jordan. Matt Barnes tem sido o melhor do time em ler as reações da defesa e achar o espaço vazio para pontuar.

 

Outro que se reinventou nesse ano é o outrora conhecido como Ron Artest, Metta World Peace. Não sei que Herbalife ele tomou no verão americano, mas ele voltou para essa temporada muito mais magro que nos últimos anos, muito mais ágil e ainda com aquele peitoral feito de concreto. Apesar dos 33 anos de idade nas costas, ele está lá ao lado de Carmelo Anthony, LeBron James e Kendrick Perkins como os caras mais fortes da liga.

Com a melhora física, World Peace passou a defender melhor que nos últimos anos, lembrando mais o Artest de anos atrás. Para falar a verdade, ele estava defendendo bem nos últimos anos, mas estava cada vez com mais dificuldade de enfrentar jogadores mais baixos e leves e tendo que se contentar em defender caras no seu nível de velocidade e mobilidade. Nessa temporada ele voltou a fazer diferença contra caras ágeis, como foi o caso da defesa fora de série que ele fez sobre Carmelo Anthony no Natal. E seus 37% de acerto dos 3 pontos, um número bem respeitável, está pau a paul com as médias que ele teve em Sacramento e Houston,

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lá pelos seus 28 anos, no seu auge ofensivo.

Aliás, falando em auge, arriscaria dizer que estamos vendo o melhor ano da carreira de Metta World Artest. Seus melhores números para uma temporada são dos 7 jogos que ele disputou em 2004-05 antes de ser suspenso pelo resto do ano naquela briga épica em Detroit. Anos depois, em Sacramento e Houston, teve bons números de ataque. Nos anos de Bulls no comecinho da carreira ele chegou a ter 3 roubos de bola por jogo!

O Artest desse ano não é o melhor na defesa, não é o melhor no ataque, está um pouco abaixo dos seus melhores dias como arremessador e a forma física, embora espetacular, não tem a vitalidade dos 25 anos. Como então esse pode ser considerado seu melhor ano? Primeiro que ele está bem próximo de suas melhores marcas em todos esses aspectos, depois que está fazendo tudo isso ao mesmo tempo e sem prejudicar o time. Desde que ele chegou no Lakers a única real confusão que ele se meteu foi a cotovelada em James Harden, mas foi um lapso momentâneo em algumas temporadas bem tranquilas para seus padrões. Ou seja, ele está perto do que fazia nos melhores anos, mas agora usando esse poder para o bem. Não para brigar com companheiros, técnico, aparelhos de TV, torcedores e nem querendo desistir de tudo para promover seu álbum de rap.

Fechando o trio de mudanças imprevisíveis, cito Jason Kidd. Um dos armadores mais espetaculares de todos os tempos, o cara com olhos nas costas, um dos grandes passadores da história da NBA agora faz carreira como arremessador. Sim, o mesmo cara que era chamado de Ason Kidd porque não tinha J de jumper!

Tá bom que na temporada passada, ainda no Dallas Mavericks, ele cada vez menos concentrava o jogo em suas mãos e atuava longe da bola, castigando os adversários com um arremesso de 3 pontos que ele demorou décadas para aprender. Porém ele ainda era o armador do time, o cara que levava a bola de um lado para o outro, o cara que começava e ditava o ataque. Mas esse ano não, no Knicks esse trabalho é todo de Raymond Felton. Jason Kidd, embora, claro, sempre dê bons passes e ajude horrores em fazer a bola se mexer, é, oficialmente, um shooting guard.

E pior, uns 10 anos atrás a defesa de Jason Kidd era considerada uma parte fraca do seu jogo. Hoje ele marca até alas dos outros times, incluindo caras como Kobe Bryant, com uma maestria difícil de se ver em caras de 40 anos de idade. Juro que nunca vi um jogador mudar tanto na carreira desde que o Rincón deixou de ser atacante pra virar primeiro volante. Sei que a mudança de Jason Kidd foi gradual, mas nessa temporada chegou a um ponto que eu nunca imaginei possível. O Knicks agradece, um shooting guard que sabe como rodar a bola e mete suas bolinhas de vez em quando tem sido um dos segredos para a eficiência do grupo de Mike Woodson.

Até dá para citar também Tim Duncan, que está fazendo sua melhor temporada dos últimos 3 anos, talvez. Esqueci de mais algum vovô que está mandando bem quando todo mundo esperava o contrário?

O melhor time ruim

O largo DeMarcus Cousins é um dos grandes pivôs da nova geração do basquete americano. Em uma época de small ball é cada vez mais necessário ter um pivô que, sozinho, tome conta do garrafão. É possível argumentar que não é o fim dos pivôs na NBA, apenas o fim dos pivôs medíocres. Logo, quando se acha um dos poucos que se pode confiar, e Cousins parece ser um deles, deve se apostar tudo no cara, certo?

 

Em teoria sim, mas na prática as coisas são mais complicadas. Parece óbvio que uma franquia que está há quase 10 anos sem produzir um time decente deva colocar todas suas fichas nesse pivô de apenas 22 anos que conseguiu médias de 18 pontos e 11 rebotes na última temporada, além de ser um dos raros caras da sua posição a acabar a temporada com média superior a 1 roubo e 1 toco por partida. Cousins é pesado, mas ágil, uma combinação que Shaquille O’Neal já mostrou que pode ser impossível de ser defendida.

Porém, em menos de 2 meses de temporada 2012-13, Cousins já foi suspenso por um jogo por dar uma porrada nas partes baixas de OJ Mayo. Depois suspenso por dois jogos por ofender um comentarista de San Antonio que tinha falado mal do pivô. Por fim, discutiu com o técnico Keith Smart em um pedido de tempo e depois novamente no vestiário, de onde nem voltou para o 2º tempo contra o LA Clippers na última sexta-feira. Agora está suspenso por tempo indeterminado. Ele também é segundo colocado (atrás de Matt Barnes e Carmelo Anthony) em faltas técnicas na temporada, são 7 em 23 jogos. Isso sem contar seu histórico de brigas com técnicos, foi Paul Westphal antes de Keith Smart e confusões no seu ano de faculdade em Kentucky e até nos tempos de colegial.

É importante lembrar que o Kings já tenta bancar Cousins faz um tempo. O Paul Westphal foi mandado embora justamente depois de ter entrado em conflito com o jogador, mais ou menos uma coisa Neymar e Dorival Júnior mas com menos penteados estranhos e sem os comentários do Neto na TV. Se ele foi suspenso por tempo indeterminado agora não é porque fez algo mais grave que antes, mas porque não para de fazer bobagens.

E prefiro usar a palavra “bobagem” à “indisciplina“. Dependendo do caso não é ruim ser indisciplinado, o cara pode ter seus motivos para não obedecer. Mas o que Cousins faz são bobagens. Reclamações gratuitas no meio de jogos difíceis, não voltar para a defesa porque está bravinho que não recebeu um passe, faltas duras, quase agressões, quando está frustrado na defesa. Sem contar as brigas com técnicos só porque toma broncas.

Já começaram os boatos de troca do DeMarcus Cousins, claro, mas será que o Kings vai topar? Eu apostaria que ainda não, mas é uma possibilidade real. Se o Kings for trocar alguém talentoso, acho que o fariam com Tyreke Evans. Ele não tem tanto problema de brigas ou explosões emotivas, mas de comprometimento, treino, liderança e vontade de melhorar o seu próprio jogo e o time. Depois de uma das melhores temporadas de novatos de todos os tempos, um dos pouquíssimos jogadores a acabar seu primeiro ano de profissional com pelo menos 20 pontos, 5 rebotes e 5 assistências de média, nunca mais jogou nesse nível. No fim das contas o Kings não deu uma extensão de contrato para Evans e ele será um Free Agent Restrito ao fim da temporada 12-13.

 

Pensando sobre o que o Kings deveria fazer, lembrei de outros casos de jogadores considerados “problemáticos” no começo de suas carreiras. Caras de temperamento explosivo como Ron Artest e Rasheed Wallace, talentosos-preguiçosos-irresponsáveis como JR Smith e Andray Blatche e até que não são de causar problemas extra-quadra, mas que não chegaram na NBA com a cabeça de um jogador profissional, como JaVale McGee e Tyson Chandler. O que todos eles tem em comum? De um jeito ou de outro todo mundo se acertou (McGee está melhorando, juro), o talento falou mais alto, mas em nenhum caso o beneficiário foi o time que investiu nele quando eram novos.

O Ron Artest saiu cedo do Bulls e jogava muito no Indiana Pacers, é verdade, mas foi o maior responsável por desmontar aquele favorito ao título de 2004 e colocar a franquia num limbo de que só saíram agora em 2012. Ele começou a render de verdade, com mais responsabilidade e jogo de equipe no Houston Rockets e depois no Los Angeles Lakers. Mesma coisa com Rasheed Wallace, rendeu muito no Portland Trail Blazers, claro, mas virou uma referência positiva ao time, não o cara que estragava tudo quando perdia a cabeça, quando foi para o Detroit Pistons.

O mesmo vale para os outros. JR Smith é excelente e faz ótima temporada pelo Knicks, mas nunca deu nada para o time que investiu nele quando era um pirralho, o Hornets. Andray Blatche afundou o Wizards por anos até finalmente começar a jogar bem pelo Brooklyn Nets nesse ano. Já comentei uma entrevista do Tyson Chandler que ele admite, hoje, que não estava nem um pouco preparado para a NBA quando chegou à liga em 2000 no Chicago Bulls. Foi começar a jogar bem mais de 5 anos depois, no Hornets, e chegou a seu auge no Dallas Mavericks, uma década depois de ser draftado.

Em alguns casos a mudança tem a ver com a idade. Caras como JR Smith e Tyson Chandler chegaram adolescentes na NBA e precisavam de tempo para amadurecer como pessoa e depois como jogador. Em outros casos é uma questão de liderança, Rasheed Wallace precisou ter a companhia de Ben Wallace, Chauncey Billups e Larry Brown para se acalmar e saber seu papel no time. No caso do Ron Artest ele foi atrás de tratamento psicológico e não à toa sua psiquiatra recebeu agradecimento especial na entrevista pós-título mais épica de todos os tempos. Fiquei muito feliz ao ler hoje que o Andre Drummond, de apenas 19 anos, levou sua mãe e sua irmã para morar com ele em Detroit para ajudá-lo com a transição para a vida adulta da NBA. Segundo o jogador, foi “a melhor coisa que fiz até hoje”.

 

 

Meu ponto é que realmente não sei o quanto vale a pena apostar em jovens jogadores que tenham qualquer tipo de problema de comportamento, maturidade ou até problemas psicológicos, como era o caso de Artest. Não duvido, por exemplo, que o Royce White vai achar seu espaço na NBA. Mas será que vai ser no Houston Rockets? Talvez a relação entre jogador e equipe já esteja desgastada demais e ele acabe dando o fora. Deixe-me dizer melhor com outras palavras: o talento fala mais alto e vale a pena apostar nesses caras com problema de comportamento, sim, só não sei quando.

Relembrei todos esses casos porque procuro tomar muito cuidado quando falamos dos tais jogadores-problema. Alguns deles tem comportamento e/ou distúrbios psicológicos que qualquer outra pessoa tem, mas são mal vistos simplesmente porque nós enxergamos atletas de um jeito diferente. Eles devem ser peças mecânicas de uma grande engrenagem, o time, ao mesmo tempo que são grandes companheiros, líderes (embora submissos ao técnico) e exemplos para as criancinhas que assistem basquete. Simplesmente esperamos demais deles.

Então não acho o DeMarcus Cousins um babaca, ou um desperdício de talento. Acho que ele é um dos melhores pivôs da NBA já hoje e tem tudo pra ser ainda melhor nos próximos anos, mas que por enquanto não sabe usar esse talento todo a favor do seu time. Porém o Sacramento Kings não tem esse privilégio de enxergar as coisas com um olhar humano, para eles é competição e negócio. E precisam tomar uma decisão logo. Vão manter DeMarcus Cousins e Tyreke Evans arriscando deixar a situação dos dois insustentável? Ou trocam eles com times que estão em busca de jovens talentosos antes que corram o risco de perdê-los por nada?

No lugar deles eu não faria essa troca, faria outras. Acho que o Kings sofre com problemas de liderança e de bons exemplos. E bom exemplo no sentido de chegar cedo no treino e estudar o adversário, não de fazer caridade. No ambiente competitivo da NBA os próprios jogadores possuem um respeito imediato e quase sagrado aos chamados “jogadores vencedores”. São caras que já conquistaram um anel de campeão da NBA, que disputam Playoffs todos os anos, que já acertaram bolas decisivas ao longo da carreira. Dentro da liga, aliás, em todos os esportes, jogadores veteranos também são automaticamente escutados. Na sua firma talvez o cara mais velho seja ignorado pelo recém-formado de gel no cabelo que se acha um gênio, mas o esporte nutre uma adoração aos caras que estão na ativa há muito tempo.

Outro dia o Jeff Van Gundy comentou a melhora do Andray Blatche no Nets em uma transmissão da ESPN. O ex-técnico disse que muitas vezes jovens jogadores que estão em times que só tem pirralhos, o caso do Wizards, não tem parâmetro de como funciona a NBA. Eles fazem daquele jeito e acham que é sempre assim. Aí aparece um Kobe Bryant com 34 anos estudando vídeo do adversário na madrugada, no avião, ou Ray Allen chegando no ginásio 5 horas antes do jogo para treinar arremessos e eles quebram a cara. Para Van Gundy, o segredo da melhora de Blatche é o fato de estar em volta de Deron Williams, Joe Johnson e Gerald Wallace, simples assim.

Mas quem no Sacramento Kings tem uma história na NBA? Quem poderia sentar para conversar com DeMarcus Cousins? O John Salmons?  Travis Outlaw? Aaron Brooks?

Apostar em times jovens é muito arriscado. O OKC Thunder é o exemplo máximo de como isso deu certo, mas eles deram sorte de achar um grupo de escoteiros que são obedientes, esforçados e que tem uma amizade enorme entre eles. É um caso quase único numa liga onde os times jovens costumam fracassar enormemente. E o Kings, sem pensar nisso, como reforçou seu time para essa temporada? Com o Aaron Brooks, um ainda jovem armador irresponsável que só sabe arremessar (mas arremessa pra cacete!) e com o novato Thomas Robinson. Não resolveu nada.

Outro dia comentei no Twitter como a defesa de transição do Kings era a maior piada da NBA. Tentem ver um jogo deles (de madrugada, todos os outros acabaram e sobra o Kings) e prestem atenção em como voltam para a defesa depois de errarem um arremesso. Um volta trotando, outro conversando (xingando) o juiz, um terceiro fazendo sinal negativo com a cabeça e dois fingem marcar o contra-ataque adversário. Alguém dá um puxão de orelha? Nada. Quando o técnico faz, DeMarcus Cousins o xinga. E Keith Smart não teve um bom histórico ao lidar com um time jovem na sua temporada pelo Golden State Warriors há dois anos, diga-se de passagem.

Um técnico que saiba lidar e cobrar os jovens, como está fazendo Michael Dunlap no Bobcats apesar das derrotas, seria um ótimo começo. Só ver o que Doug Collins faz com o jovem e limitado Sixers. E será que não dá pra trocar bons talentos como Jason Thompson ou Jimmer Fredette, o jogador mais consciente do time, disparado, por um veterano? Ou mesmo o Francisco Garcia com seu atraente contrato expirante e Chuck Hayes, o pivô anão mais esforçado da história. É possível. Até porque o veterano não precisa ser uma estrela, Tyreke Evans e DeMarcus Cousins tem esse papel. Por enquanto.

Para encerrar, o melhor vídeo do DeMarcus Cousins na internets:

Futuro do Bola Presa

O post mais recente aqui do blog foi sobre o Golden State Warriors. Mas dos mais 142 comentários lá recebidos (um recorde bolapresístico), pelo menos uns 139 não foram sobre o time de Steph Curry e David Lee. A maioria dos leitores estava comentando a mensagem que deixei falando sobre a falta de textos das últimas semanas. Todo mundo tinha um palpite para solucionar nossos problemas de tempo, dinheiro e dedicação.

Entre os comentários tiveram pessoas sugerindo doação de dinheiro para que pudéssemos nos dedicar mais ao blog. Pessoas sugeriram assinaturas e fechamento de conteúdo. Outras assinaturas que renderiam brindes. Crowdfunding. Uns sugeriram que deveríamos vender camisetas, canecas, chaveiros e, acreditem, camisinhas. Quem iria querer uma camisinha com o nome BOLA PRESA? Eu não sei.

Também falaram para criarmos fóruns, para voltarmos com o Resumo da Rodada e muitas e muitas outras ideias.

Antes de mais nada, agradecemos pelo interesse no Bola Presa. Me reuni com o Danilo e com o Felipe na nossa sala de reuniões (aka Gmail) e discutimos várias dessas ideias. Decidimos colocar pelo menos uma ou duas em em execução o mais rápido possível para dar um gás novo ao blog.

Pedimos desculpas pelo tempo sem posts, sei como isso é frustrante. Mas o plano de trocentos posts por dia que eu tinha para essa temporada se mostrou inviável e agora buscamos um sistema novo, mais interessante para vocês, leitores, e que seja realista para nós, que temos várias outras atividades além do blog. Não somos mais os desocupados que começaram o Bola Presa em meados de 2007.

De novo, obrigado pelo interesse de vocês! É realmente empolgante saber que tantas pessoas se interessam pela gente. O Bola Presa não acabou e nem vai acabar tão cedo, apenas somos inconsistentes, temperamentais e confusos. Mas a gente se acerta. Valeu!